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domingo, 21 de maio de 2017

Como Star Wars Salvou a Marvel

. Aqui está como a adaptação ridicularizada de um filme de sci-fi desconhecido salvou a Marvel e pavimentou o caminho pra quatro décadas de nerdices.


Mas o que diabos é Star Wars?

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É difícil de acreditar agora, mas em meados dos anos 70, a Marvel Comics estava à beira do colapso financeiro. A subida do preço do papel, a queda do interesse do leitor por clichês de super-heróis e um sistema de distribuição antiquado deixaram a Marvel lutando pra vender nem metade dos quadrinhos que estava imprimindo. A Marvel precisava de um divisor de águas, e ele inesperadamente chegou na forma de uma oferta pra adaptar o próximo épico sci-fi de George Lucas. Só havia um problema: A Marvel não tinha ideia do que era aquilo.

Stan Lee deu uma resposta

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Após anos de desenvolvimento, George Lucas finalmente começou a filmar Star Wars em 1976. E foi uma bagunça desde o início, com derrapagens de custos e interferências do estúdio. Star Wars precisava ser um sucesso, ou a carreira de Lucas estaria condenada. Uma de suas grandes ideias pra promover o filme: conquistar a comunidade geek com uma história em quadrinhos de Star Wars pra gerar empolgação. Como co-proprietário de uma loja de quadrinhos, Lucas sabia o poder dos geeks. Então ele enviou uma proposta pros seus amigos da Marvel e Stan Lee respondeu: “não”. Ops.

Surge uma “nova esperança”: Roy Thomas

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Felizmente, havia uma pessoa que Stan confiava: sua padawan, ex-editor-chefe da Marvel, Roy Thomas. Em 1970, Thomas havia convencido um muito relutante Stan Lee a apostar no licenciamento dos direitos de quadrinhos pra um obscuro personagem de fantasia chamado Conan – o que resultou num enorme sucesso pra Marvel. Então George Lucas enviou uma oferta incrível pra Thomas: se ele convencesse a Marvel a fazer uma história em quadrinhos de Star Wars, Lucas daria à Marvel os direitos de publicação absolutamente de graça. Armado com um primeiro rascunho do roteiro e algumas artes conceituais secretas de Ralph McQuarrie, Thomas foi pra Marvel e, apesar do desprezo generalizado de seus pares, de alguma forma, Stan topou a proposta. Agora ele só tinha que convencer os fãs.

A primeira vez que a Comic-Con falou de um filme

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A Comic-Con de hoje pode ser a maior vitrine de cinema do mundo, mas na década de 70, era tudo sobre as histórias em quadrinhos – e apenas quadrinhos. Isso mudou quando Thomas e o artista Howard Chaykin apareceram na Comic-Con San Diego de 1976 com cartazes e imagens promovendo a sua adaptação de Star Wars. Foi a primeira vez que um filme foi o assunto central de um painel na Comic-Con e, pra muitos fãs, foi a primeira vez que se ouvia falar de Star Wars. Como um vendedor porta-a-porta, Thomas e Chaykin venderam o cartaz promocional Star Wars aos fãs por um dólar, esperando começar alguma empolgação pro filme e pros quadrinhos. Daria certo?

Alerta Spoilers – em 1977

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Finalmente, em abril de 1977, a primeira edição de Star Wars em quadrinhos chegou às bancas. Sim, as duas primeiras edições da adaptação de seis partes de Star Wars da Marvel realmente saiu antes do filme estrear nos cinemas. George Lucas, de fato, insistiu pra que isso acontecesse no contrato original, na esperança de que os leitores dos quadrinhos se interessassem. No fim das contas, como os quadrinhos se basearam nos rascunhos originais, os leitores tiveram até cenas que foram cortadas do filme.

O começo de uma nova era

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As duas primeiras edições venderam bem pros padrões da Marvel da época. E então o filme saiu, e foi um estouro. Com a febre de Star Wars de repente varrendo o mundo inteiro, as vendas ficaram loucas, atingindo mais de um milhão de exemplares por mês, ou mais de quatro vezes a quantidade do que o herói mais famoso da época vendia, o Homem-Aranha. A bonança financeira súbita não poderia ter vindo em melhor hora pra Marvel, que estava à beira da ruína financeira. “O sucesso dos quadrinhos de Star Wars foi um fator significativo na sobrevivência da Marvel”, disse o ex-editor-chefe Jim Shooter em seu blogue. “Roy Thomas salvou a Marvel.”

Amigos para sempre

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O que nos traz de volta ao presente. A coisa engraçada: com a Disney agora possuindo tanto Marvel e Star Wars, os direitos de quadrinhos pra Star Wars mais uma vez voltou pra Marvel. O resultado? Quase todos os quadrinhos mais vendidos de 2015 foram títulos de Star Wars, com algumas edições chegando perto de um milhão de cópias vendidas. Parece muito apropriado que Star Wars e Marvel estejam juntas novamente. Porque, provavelmente, nenhuma das duas teria sobrevivido sem a outra.

STAN LEE é super!!!











Gatas-Capas de revista







quarta-feira, 3 de maio de 2017

A Identidade secreta do Super-man

Saiba por que o disfarce do Superman é melhor do que você imagina.
Como ninguém percebe que Clark Kent é Superman? 

Mesmo corpo, mesma altura, mesmo cabelo, mesma cor dos olhos, enfim, mesmo tudo. Como no começo Lois, Jimmy e com companhia não fazem ideia de que Superman é, na verdade, seu colega de trabalho?

Bem, para começar, Clark é mais esperto que muita gente imagina. Quando ele está disfarçado de humano, ele não apenas muda suas roupas, mas todo seu comportamento, isso inclui sua expressão corporal. Ele tem um andar mais desleixado; sua postura é encurvada, dessa forma, ele aparenta ser menor e menos forte, já que seus ombros ficam caídos, escondendo seu peitoral. Há também o penteado: ele é dividido de forma diferente, para poder esconder o belo rosto do kryptoniano. E claro, há a parte do disfarce que as pessoas mais escolhem para zoar: os óculos.
Na verdade, eles desempenham um papel de extrema importância. Além de mudar a cor de seus olhos, é por meio dele que Superman exerce seu poder de super-hipnotismo.
E não,não inventei isso. A própria DC já ofereceu essa justificativa na HQ Adventures of Superman #330 de 1939, nela, ele explica como consegue enganar as pessoas com essa habilidade







O primeiro encontro de Guardiões e Vingadores!